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terça-feira, 31 de maio de 2016

Historia

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Terminamos a primeira parte deste artigo afirmando que, depois do domínio da Indian, a Excelsior entrou em cena em 1911,  com novos motores pocket-valve de dois cilindros. Eles também contrararm Jake de Rosier, considerado o melhor piloto do momento,  e que até então tinha lutado com a Indian mas estes o haviam demitido depois de uma fraca participação no TT da Ilha de Man.

A combinação de Jake de Rosier e Excelsior era imbatível. Tanto que, em setembro do mesmo ano, no motódromo Riverview,  em Chicago, estabeleceu o recorde histórico na distância de uma milha (1,6 km),  com uma velocidade média de 94 mph, ou seja, 151,28 km/h. E o melhor de tudo, ele sabia que era o melhor e se destacava do resto dos pilotos em uma roupa apertada e sapatos desportivos.

 Motódromos: os primeiros problemas e as primeiras mortes

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 Jake de Rosier

Com o passar do tempo, vieram à luz os primeiros problemas dos motódromos. Quando ocorria uma queda, o mínimo que poderia acontecer era que o piloto acabasse com  o corpo cheio de estilhaços,  bem como dor e infecção por alguns dias.
Mas não foi necessário cair para  terminar as corridas machucado. As próprias motocicletas,  em seu próprio caminho ao longo das ripas de madeira, levantavam lascas que furavam os  pilotos que vinham em perseguição. Jim Davis,  piloto da Indian e da Harley-Davidson entre 1916 e 1937 (um verdadeiro sobrevivente daquele tempo que atingiu  104 anos de vida), conta com muitos detalhes como era correr naqueles anos de sofrimento:

    
Às vezes, um pedaço do tamanho de um lápis ficava preso em você... e eu acabava ferido muitas vezes. As lascas ficavam presas onde o golpeassem. Quando eu tentei soltar o guidão depois de uma corrida em Fresno, minhas mãos simplesmente continuaram ali. Olhei para baixo e tinha um pedaço de madeira que tinha perfurado meu macacão de  couro e estava ficada no meu bíceps. Conseguimos tirá-la e a situação não teve consequências mais graves, mas era o tipo de coisas que costumavam acontecer.
Pense por um momento no que estávamos falando. Eram motos tecnologicamente avançadas quanto ao motor, muito mais do que poderia parecer à primeira vista: duplo comando no cabeçote, quatro válvulas por cilindro, carburador de precisão e corte de ignição por segurança.
Isso era como o sistema de homem ao mar nas motos aquáticas  ou quadris, que consiste em uma tira de couro amarrada ao pulso e colocada entre um clipe de metal no guidão, feito uma chave rudimentar para evitar que os pólos se tocassem. Se o piloto se acidentasse ou puxasse a tira,  os pólos entravam  em contato e a ignição era cortada, desligando o motor.
Mas, por outro lado, eles tinham grandes deficiências,  resultado da inexperiência que ainda existia naqueles anos. Os pilotos não tinham roupasde proteção, as motocicletas não tinham  suspensões e freios, e os pneus eram um pouco mais largos do que as tábuas, e ofereciam uma aderência bastante limitada.
Esta combinação de perigo fez com que os pilotos vencedores se tornassem rapidamente famosos por sua ousadia, coragem e habilidades para lidar com a fronteira da morte. E recebiam apelidos inspirados no
seu sucesso nos  motódromos: Walter Mile in a Minute (uma milha por minuto, o que dava 60 milhas por ora, cerca de 96 km/h ) Collins, Paul Pretty Darn Quick (muito danado de rápido) Derkum, Glen Silver(prata) Boyd, E. G. Cannonball (Bala de canhão) Baker, Curley Fredericks, Ralph Hepburn, Clifford Windy(ventania) Lindstrom, Otto Walker e Ralph Daredevil (algo como demônio ousado) Hepburn.
Mas, infelizmente, vieram os terríveis acidentes que deram início ao declínio dos motódromos.

De heróis a lendas estendidas no asfalto
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Olha o estado da pista...

 Dizíamos que as motos da época tinham motores muito sofisticados, mas o resto da moto não acompanhava em conformidade. Os chassis permaneciam como os das  bicicletas, apenas reforçados, os escapamentos livres deixavam  vazamentos de óleo gotejante na pista, o que a tornava muito escorregada, os pneus, forçados a suportar grandes esforços se rompiam, etc. E as pistas, que pelo seu tipo de construção sofriam  muito,  necessitavam de manutenção constante.
E, claro, como o projeto dos motódromos tinhasido realizado em função do público que poderia assitir as corridas e o tempo de retorno, o inconveniente dos custos de manutenção aumentou o preço dos ingressos. E se não havia público suficiente, não se poderia manter convenientemente a pista, e os pilotos  se enfrentavam em pistas rachadas e sem tábuas em algumas seções.
E se pensamos em motos a mais de 160 km/h, com os espectadores na parte superior das cruvas inclinadas e protegidos da pista por uma simples grade, mortes e desastres logo apareceram,  tanto entrepilotos quanto entre o público.
O primeiro acidente grave registrado aconteceu exatamente em 8 de Setembro de 1912. Eddie Hasha, Pilotando a Indian 8 válvulas, teve um acidente no motódromo de Vailsburg em Newark, New Jersey;espatifando-se contra a parte superior da pista.

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Eddie Hasha

Eddie Hasha estava fadado a ser um herói. Um ano antes, na Playa de Ray, havia estabelecido o recorde de volta a uma velocidade média de 95 mph (152,89 km/h) e já o chamavam de Texas Cyclone (com certeza o Texas Tornado Colin Edwards sabe sua história).
Naquele dia, Eddie Hasha estava na ponta quando ele sofreu uma falha de ignição na sua indian. Ele olhou para baixo e tentou ajustar um dos cabos de vela. Imediatamente sua motocicleta partiu em potência máxima para a grade no topo da motódromo de Vailsburg, subiu acima dela e matou imediatamente quatro rapazes que tinham esticado a cabeça sobre o parapeito para ver a passagem dos pilotos.
Hasha foi catapultado contra as arquibancadas, onde morreu junto com outros dois espectadores e ferindo outros oito. Mas a desgraça não termina aí, já que a Indian capotou de novo para dentro da pista. Nesse momento passava Johnnie Albright, que caiu da moto e deslizou na pista por mais de 70 metros ao longo dos dois veículos. As feridas produziriam  depois da sua morte no hospital.
Autoridades em Nova Jersey, após investigação apropriada, fecharam  imediata e indefinidamente o motódromo de Vailsburg. A partir desse momento, os motódromos ou motordrome, como eles chamam em inglês,  passou a ter o nome macabro de  Murderdrome, o que poderia traduzir como algo como "matódromos".

Mais acidentes e o declínio das pistas curtas

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Ray Creviston

Parte da rejeição social que surgiu na época foi também devido aos jornais, que aproveitaram manchetes sensacionalistas e terríveis para aumentar a sua circulação. Então você podia ler no New York Times de 9 de Setembro de 1912, o dia após o acidente de Eddie Hasha:

Motociclista  sai voando da pista
 causando seis mortes. A multidão entrou em pânico selvagem. O motociclista rival também foi morto. A moto começou a girar e girar a uma velocidade ofuscante, enviando seu piloto para a arquibancada, onde ele foi encontrado  com a cabeça esmagada, pescoço quebrado, braços,  pernas e costelas estraçalhadas. Foi nesse turbilhão onde outros espectadores foram golpeados e esmagados.
Vários meses depois, em 24 de maio de 1913,  duas semanas depois de sua inauguração, o motódromo de Detroit teve o seu primeiro acidente grave. Mais uma vez um jornal, neste caso, o Detroit News iniciou sua cruzada anti-motódromos:
Festa pagã. As corridas de moto não têm nada de prático para serem recomendadas. Elas não têm outra finalidade que não a promoção dos pilotos e suas máquinas. Elas são um frenesi de velocidade, pura e simples. O seu único objetivo é atender a luxúria perigosa daqueles que sentam-se confortavelmente na platéia. Quem  explora  estas corridas de moto em todos os lugares demonstra que o seu único objetivo é o de proporcionar emoções fortes (à custa da vida dos outros) e seu único objetivo  é angariar dinheiro por oferecer tais emoções.
No mês seguinte, outro acidente, o pior até agora ocorreu em Cincinnati (Ohio.  Odin Johnson colidiu contra um poste durante uma corrida e morreu no local. Como resultado do impacto, o tanque de gasolina da moto explodiu  e criou uma bola de fogo que deixou como saldo 10 espectadores mortos e 35 hospitalizados.
No entanto, desta vez, o acidente foi considerado algo quase fortuito devido à sua natureza,  e depois das reparações necessárias, o motódromo de Cincinnati reabriu as  portas duas semanas depois.
Os motódromos continuaram a operar por mais tempo, embora as pistas mais curtas tenham sido desmontadas,  porque eram ironicamente mais perigosas do que as mais longas, onde os pilotos tinham mais espaço, o público estava mais longe e quase sempre localizado nas retas, onde havia um perigo mais reduzido de uma motocicleta chegar  até eles.
Os motódromos evoluíram,  por um lado aos ovais, que  todos estamos acostumados a ver,  onde as corridas são realizadas em todos os Estados Unidos, nas feiras e paredes da morte, dos quais falamos em mais de uma ocasião. Em piso de madeira, de tamanho pequeno para ser transportáveis ​​(cerca de dez metros de diâmetro) e cambagem de até 70° em que os pilotos desafiam a morte.
Os motódromos propriamente ditos, asfixiados por acidentes, pressão popular e os preços elevados de manutenção,  foram gradualmente perdendo o interesse. Jim Davis, um dos pilotos da época dizia:

    
Eu acho que isso acabou porque era muito caro para manter. Eles ficavam seis ou oito meses sem utilização e quase desmoronavam. Era simplesmente demasiado caros para operação contínua.
Mas quem era Jim Davis, de quem já falamos pela segunda vez? Bem, quase ninguém: mais de noventa vitórias no campeonato nacional e o recorde de volta em uma pista de milha que continua até hoje,  a uma média de 178,11 km / h. Mas não foi a mais rápida  em uma dessas pistas.
Mas a história desses pilotos e suas motos será objeto de uma terceira e última parte. Que tal?

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Fonte: Morrilu para motorpassionmoto.com
 
Para ler este artigo no original em espanhol, clique aqui
Para ler a primeira parte deste artigo, clique aqui

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 Opinião MM: fui dar um confere no Jim Davis e ele é uma lenda. Disputou nada menos que 1.500 corridas entre 1913 e 1936. Morreu em 5 de fevereiro de 2000, aos 103 anos de idade.

Acidente com explosão de tanque de combustível assusta na Moto2. Veja

Explosão incrível aconteceu após equipamento se desprender de moto que voltou à pista após queda de piloto espanhol. Envolvidos passam bem



Um acidente impressionante assustou a todos na segunda corrida da rodada dupla de Aragão no Campoenato Europeu de Moto2, neste domingo. O piloto espanhol Xavi Cardelús perdeu o controle de sua motocicleta na zebra, caiu e sua moto voltou para a pista. O tanque de combustível se separou e ficou no meio do caminho dos pilotos, explodindo após ser atropelado por um deles. 

O italiano Jacopo Cretaro e o americano Michael Aquino receberam atendimento médico no circuito, mas mais tarde, utilizaram as redes sociais para divulgar que estavam bem. Michael perdeu seu irmão, Tommy, em um acidente de motocross, em 2014.

O Campeonato Europeu de Moto2 faz parte do CEV (Campeonato Europeu de Motovelocidade). O brasileiro Eric Granado disputa a competição e é companheiro de equipe de Cardelús, mas não se envolveu na batida.
Acidente chocante marca prova da Moto 2 (Foto: Reprodução SporTV)


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Mundial de Motovelocidade - Prévia oficial do GP da Catalunha...

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MotoGP - Lorenzo e Marquez querem a glória de vencer em casa enquanto Rossi planeja retorno.
O GP catalão tem sido o palco de uma série de batalhas fantásticas,  e após o drama de Mugello  2016 poderia muito bem ser mais uma.
Mugello foi um fim de semana cheio de emoção, com duras batalhas e ousadas ​​manobras de última volta em todas as três categorias do Campeonato Mundial, mas a majestade da última volta da corrida de MotoGP ™ não será esquecida tão cedo. Jorge Lorenzo (Movistar Yamaha MotoGP) e Marc Márquez (Repsol Honda Team) deram tudo de si para tentar roubar a vitória, com  apenas 0,019 de segundo dividindo-os. Foi o final mais próximo da categoria rainha desde 2011 e a batalha mais feroz da dupla espanhola desde 2013. Nenhum deles quer ser derrotado em casa, em Barcelona, com Lorenzo pretendendo enfileirar  três vitórias, enquanto Márquez quer  estar de volta no topo pela primeira vez desde Austin. Mas certamente não são apenas os dois espanhóis que estarão na briga.
Enquanto Mugello foi um fim de semana glorioso para Lorenzo e Márquez, o domingo foi torturante para Valentino Rossi (Movistar Yamaha MotoGP), cuja moto explodiu quando ele  lutava pela liderança. Pela segunda vez em 2016 Rossi foi embora sem pontos, e está agora 37 pontos atrás da liderança do campeonato. Esta não é a primeira vez que Rossi chega  em Barcelona, ​​quintal de Lorenzo, com um déficit no campeonato. Em 2009 Rossi produziu uma de suas corridas mais memoráveis, superando Lorenzo na última curva da última volta e ditando a lei na casa do rival.
Há muito em  jogo entre os três primeiros, mas há outros 16 pilotos todos prontos para subir no pódio se a oportunidade se apresentar. Maverick Viñales (Team Suzuki Ecstar) e Aleix Espargaró (Team Suzuki Ecstar) largaram na primeira fila no  GP catalão de 2015,  e certamente tentarão  fazê-lo novamente.Viñales continuou a crescer em 2016; com um pódio na França e outra primeira fila  em Mugello, o espanhol é sempre uma ameaça. Pole  em 2015, Espargaró teve um ano de altos e baixos e está pronto para voltar ao top 6 depois de um fim de semana difícil em Mugello.
A dupla dinâmica do Ducati Team, Andrea Iannone e Andrea Dovizioso também será, sem dúvida, uma  ameaça na qualificação (classificação) e na corrida. Iannone conseguiu estabelecer um novo recorde de velocidade de pontao em Mugello, atingindo 354,9 km / h durante a corrida, e um motor poderoso é um bônus adicional no Circuito de Barcelona, que tem um quilômetro em linha reta. Nos últimos três anos Iannone e Dovizioso terminaram apenas uma vez entre os cinco primeiros;  Iannone ficou em quarto em 2015.
Bradley Smith (Monster Yamaha Tech 3) voltou  à forma em Mugello, obtendo a vitória entre as equipes independentes à frente de Danilo Petrucci (Octo Pramac Yakhnich). O resultado, com Pol Espargaró (Monster Yamaha Tech 3) e Hector Barberá (Avintia Racing) em fim de semana difícil, compactou a classificação das independentes, e agora  12 pontos separam os três principais classificados.
Loris Baz (Avintia Racing) vai estar ausente do Grande  Prêmio da Catalunha, porque ele sofreu múltiplas fraturas em seu pé direito em Mugello e será substituído por Michele Pirro.

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Moto2 -  A briga do campeonato chega a  BarcelonaSeis rodadas se passaram e não há nenhum claro favorito na batalha pelo Campeonato  Mundial de Moto2; será que Montmelo vai clarear?
Cada vez que um piloto tem a vantagem no campeonato da classe intermediária, seus rivais contra-atacam na próxima corrida para voltar a assumir a liderança. Sam Lowes (Federal Oil Gresini Moto2) e Alex Rins (Paginas Amarillas HP) continuam a trocar de vantagem quando cada um ganha ou tem um fim de semana difícil. Nenhum deles foi capaz de terminar no degrau mais alto em Mugello, mas Lowes saiu de lá  como  líder do campeonato graças ao seu terceiro lugar. Ele chega ao Grande  Prêmio da Catalunha com 98 pontos, apenas dois a mais do que Rins.
Enquanto Lowes nunca visitou o pódio em Barcelona, ​​Rins volta para casa, onde obteve  dois segundos lugares no passado, incluindo um na corrida de 2015. Rins teve um fim de semana difícil em Mugello, enviado para o final do grid durante a relargada da corrida por não sair dos boxes em tempo hábil, mas recuperou-se com um respeitável sétimo lugar. O espanhol tem claramente velocidade para lutar pelo título, só precisa de encontrar mais alguma consistência,  tendo por duas vezes terminado fora do top cinco.
Desde que conquistou a vitória no Qatar, Tom Lüthi (Interwetten garagem mais)  terminou no pódio apenas mais uma, quando ele ficou em terceiro lugar na França. O suíço manteve-se no top ten, muitas vezes lutando pelo pódio nas primeiras fases das corridas. A vitória e sua sólida sequência de top ten o mantiveram  em terceiro lugar no campeonato, 16 pontos atrás de Lowes no topo da tabela. Desde 2010 Luthi obteve três pódios em Barcelona, ​​segundo em 2010 e 2012 e terceiro lugar em 2013.
Mas o homem do momento é, sem dúvida, Johann Zarco (Ajo Motorosport) que conquistou uma vitória sensacional em Mugello, superando Lorenzo Baldassarri (Forward Team) por 0.030s. Alguns haviam começado a questionar o piloto francês depois de não conseguir marcar pontos em  casa na França, mas o Campeão do Mundo de Moto2 em 2015 continua mais rápido que nunca. Ele está  apenas um ponto atrás de Luthi e 17 pontos atrás Lowes. Basta um erro da dupla à frente e Zarco logo estará de volta com eles imediatamente. Em 2015 Zarco ganhou o GP da Catalunha por 0.426s de vantagem sobre Rins, melhorando seu segundo lugar no ano anterior. Ele não irá desistir de sua coroa sem luta.
O quarteto que comanda o campeonato certamente chega como favorito para a corrida, mas Baldassarri permanece como uma ameaça sempre presente para o pódio. Nas últimas três corridas ele caiu duas vezes durante uma batalha entre os três primeiros, e finalmente foi  capaz de acertar o passo em casa em Mugello para obter o melhor resultado de sua carreira, o segundo lugar.
Equipas e pilotos permaneceram  em Mugello para um dia de testes na segunda-feira após a corrida, mas isso, infelizmente, foi afetado pelo clima, e vários pilotos decidiram ir  para casa mais cedo.

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Moto3 - Binder pode ser parado?Três corridas e três vitórias para Brad Binder, o sul-africano que continua a brilhar na classe leve.
 
O início de temporada de Danny Kent em 2015 foi um dos mais dominantes na classe leve, e o britânico fechou a sexta etapa do ano em Mugello com 124 pontos. Brad Binder (Red Bull KTM Ajo) pode não ter vencido corridas por mais de oito segundos, mas seu desempenho não é menos impressionante. Desde que conquistou sua incrível primeira vitória de último para primeiro em Jerez, ele ficou mais forte a cada etapa e mostrou que  é um lutador mais do que capaz no meio da loucura em Mugello. Ele chega ao roundsete  com 127 pontos na mão e 49 pontosde frente, mas, como Kent mostrou em 2015, qualquer coisa pode acontecer nas 12 etapas restantes.
Mugello provou ser um fim de semana desastroso para Jorge Navarro (Estrella Galicia 0,0) que foi ao chão após um  contato com outro piloto, resultando em seu primeiro abandono do ano. O espanhol ainda está para ganhar sua primeira corrida, mas continua a ser uma ameaça constante até a linha de chegada. Vindo do campeonato FIM CEV Repsol, Navarro tem ampla experiência no circuito de Barcelona e, sem dúvida, estará pressionando Binder mais uma vez. Navarro chega em casa a 49 pontos da liderança do campeonato, e é o rival mais próximo de Binder.
Romano Fenati (SKY Racing Team VR46) parecia estar à beira da glória em casa, mas uma corrente quebrada o fez abandonar. O italiano está agora a maciços 60 pontos de Binder,  e precisa começar a a superar o sul-africano; infelizmente, o circuito de Montmeló nunca foi um dos melhores para Fenati. Em2014 o italiano ficou em quinto, o seu resultado mais forte nessa pista.
Binder pode ter fugido na liderança do campeonato, mas a batalha pelo quarto lugar permanece uma das mais apertadas da classe. O novato  Nicolo Bulega (SKY Racing Team VR46) atualmente ocupa a posição com 54 pontos, apenas um à frente de Francesco Bagnaia (Aspar Mahindra Equipe Moto3), que chega à Espanha impulsionado por seu terceiro pódio do ano. Bagnaia permanece como um dos poucos pilotos capazes de colocar de forma consistente a Mahindra entre o grupo da frente. A dupla é seguida de perto pelo também piloto da VR46 Academy Niccolo Antonelli (Ongetta-RIVACOLD), apenas três pontos atrás Bulega.
Antonelli ficou em quarto em 2015 na Catalunha, um dos dois únicos pilotos no top cinco do ano passado que ainda estão no campeonato. Enea Bastianini (Gresini Racing Moto3) terminou em segundo lugar na mesma corrida,  e vai para Barcelona com a esperança de estar mais perto da recuperação completa (de um acidente no motocross). O pulso direito quebrado forçou o italiano a perder a corrida de Le Mans, voltando em Mugello para sair na sexta posição e terminar a corrida em 12º, provando que pode lutar contra as dores. O candidato ao título em 2015 ainda não conseguiu um pódio em 2016, mas pode chegar lá  em Barcelona.
A segunda-feira após a corrida na Itália ofereceu o primeiro teste oficial na temporada para o pelotão da  Moto3. Infelizmente, foi um dia de interrupções por causa da  chuva de manhã e à tarde houve ventos, limitando a  atividade na pista. Vários pilotos tiveram a chance de trabalhar em sua configuração de chuva, enquanto outros optaram por não sair da garagem.
O Grande Prêmio da Catalunha começa 
na sexta-feira, com os  treinos livres 1 da Moto3 às 09:00,  hora local (4h do Brasil).

Fonte: MotoGP

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Opinião MM: Ano passado a corrida foi dominada pelas Yamahas, com dobradinha Lorenzo-Rossi, enquanto Marc Márquez caiu e abandonou, deixando o 3º lugar livre para Dani Pedrosa. Um ano se passou e as Yamahas seguem dominando. Lorenzo chega em alta e Rossi catando os cacos do motor e do coração, despedaçados há duas semanas em plena corrida. Ele é bom nisso...

Na Moto2 nada decidido, e a oportunidade de ver até onde vão o "nostro" Franco Morbidelli e o "gajo" Miguel Oliveira. Se possível, pódio neles.

Na classe menor, espera-se a loucura de sempre, com o couro comento da primeira à última volta, da primeira à última curva. E salve-se quem puder...

Que seja um fim de semana seguro e divertido para todos, dentro e fora da pista...