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quinta-feira, 23 de junho de 2016

equipas e pilotos já confirmados para 2017

confirmação do espanhol Alex Rins na Suzuki esclareceu a grelha do MotoGP para a temporada de 2017, pelo menos no que diz respeito às equipas de fábrica.
O espanhol, atual líder do Moto2, é uma das últimas confirmações depois de uma pequena “revolução” no MotoGP, com a passagem de Jorge Lorenzo para a Ducati e Maverick Vinales da Suzuki para a Yamaha.
Só a Honda não sofre alterações, com a continuidade dos espanhóis Marc Marquez e Dani Pedrosa, enquanto a KTM regressa ao MotoGP com Bradley Smith e Pol Espargaro.
Alinhamento confirmado para 2017 na grelha da classe rainha:
Yamaha
Valentino Rossi (contrato até 2018)
Maverick Viñales (contrato até 2018)

Honda
Marc Marquez (contrato até 2018)
Dani Pedrosa (contrato até 2018)

Ducati
Jorge Lorenzo (contrato até 2018)
Andrea Dovizioso (contrato até 2018)

Suzuki
Andrea Iannone (contrato até 2018)
Alex Rins (contrato até 2018, opção até 2020)

KTM
Bradley Smith (contrato até 2018)
Pol Espargaro (contrato até 2018)

Aprilia Gresini
Sam Lowes (contrato até 2018)
Aleix Espargaró?

Monster Yamaha Tech 3
Jonas Folger (contrato até 2017, opção até 2018)
Johann Zarco?

Marc VDS Honda
Jack Miller?
Tito Rabat?

Pramac Ducati
Scott Redding?
Danilo Petrucci?

LCR Honda
Cal Crutchlow?

Aspar Ducati
Yonny Hernandez?
Eugene Laverty?
Álvaro Bautista?

Avintia Ducati
Héctor Barberá
Loris Baz?
Álvaro Bautista?

Alex Rins na Suzuki



A Suzuki confirmou Alex Rins como piloto da equipa oficial para os próximos dois anos no MotoGP. O espanhol, atualmente no Moto2, junta-se assim a Andrea Iannone que está de saída da Ducati.
Rins, que lidera a geral no Moto2, terá tido algumas propostas para 2017, nomeadamente da Tech3, mas acabou por aceitar a oferta da equipa oficial da Suzuki.
“O Alex Rins é um jovem piloto que já demonstrou ter muito talento e que não se coíbe de lutar pelas posições cimeiras época apos época desde a sua estreia no mundial”, sublinha Davide Brivio, Chefe da equipa Suzuki.
“Juntar um piloto experiente como o Andrea Iannone com um jovem talento como o Alex é exatamente o que precisamos para desafiar a concorrência na próxima época”, acrescentou.
Com a confirmação dos dois pilotos da Suzuki para 2017, confirma-se a saída de Aleix Espargaró da equipa nipónica, devendo passar para a Aprilia, onde deverá fazer dupla com Sam Lowes.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Marquez, a próxima vítima de Iannone?

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Quem será a próxima vítima de Andrea Iannone? Esta é uma das questões que os entusiastas do MotoGP levantam depois do que aconteceu a Jorge Lorenzo no Grande Prémio da Catalunha.
O “ataque” de Iannone foi o segundo na temporada, depois de “O Maníaco” ter derrubado Andrea Dovizioso na Argentina. Por isso já se fazem apostas sobre quem será o próximo.
A este propósito, já circula na internet uma fotomontagem em que se vê Iannone a segurar um quadro com os números das suas últimas vítimas e potenciais candidatos a ir “ao chão”.
Os autores da fotomontagem apostam em Marc Márquez como o próximo. E o leitor, qual a sua aposta?

quinta-feira, 2 de junho de 2016

OFICIAL: Marc Marquez renova pela Honda

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Marc Márquez renovou o seu contrato com a Honda Racing Corporation até ao final de 2018.
O espanhol de 23 anos fica assim mais dois anos na Honda, onde conquistou já dois títulos mundiais, um dos quais na sua temporada de estreia no MotoGP.
No ano passado foi terceiro no campeonato. Até agora Márquez venceu quase metade das corridas que fez na classe rainha e acabou 73% das vezes no pódio.
“Estou muito contente por anunciar a minha renovação com a HRC, sobretudo por coincidir com o meu Grande Prémio de ‘casa’, na Catalunha, onde tenho grandes recordações”, começou por dizer, antes de lembrar o percurso ganhador com a Honda.
“Em três anos e meio juntos conseguimos dois títulos mundiais, com grandes vitórias e momentos inesquecíveis. Estamos a trabalhar duro para recuperar o título este ano e é uma grande honra pertencer à família Honda”, acrescentou.

Pol Espargaro abandona Yamaha

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O piloto espanhol Pol Espargaró, atul sétimo classificado no MotoGP, vai deixar de representar a Yamaha a partir da próxima época. O anúncio foi feito pela próprio construtor japonês.
Espargaró, de 24 anos, compete pela equipa francesa Yamaha Tech 3 desde 2014, depois de se ter sagrado campeão mundial de Moto2 na temporada anterior, e foi considerado naquele ano o melhor estreante na categoria rainha.
O piloto espanhol poderá seguir as pisadas do britânico Bradley Smith, atual colega de equipa na Tech 3 e que já assinou um contrato para representar a KTM no Mundial de MotGP de 2017.

Marc Marquez: «Não quero assobios em Barcelona»

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Marc Marquez espera que não se repita no Grande Prémio de Espanha o que aconteceu em Mugello, palco do último Grande Prémio de Itália.
O piloto espanhol, assim como Jorge Lorenzo, foi alvo de apupos e ameaças, situação que levou mesmo a que a Dorna requisitasse segurança privada para o espanhol, algo que Márquez recusou.
O piloto da Honda apela por isso a que “não existam assobios” em Barcelona. “Ao contrário do que aconteceu em Mugello aqui os adeptos vão nos ajudar. Já me disseram que a bancada destinada ao meu clube de fãs vai estar cheia”, referiu.
O Grande Prémio de Espanha está marcado para as 13 horas de domingo.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Miguel Oliveira quer subir na classificação do Mundial de Moto2

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Miguel Oliveira vai tentar melhorar em Barcelona o seu desempenho no campeonato de Moto2, esperando somar pontos que lhe permitam subir do 15.º lugar nesta época de estreia na categoria.
“É um circuito bastante exigente para o Moto2. Já lá testei em fevereiro e sei que não será fácil. Ainda assim, espero ainda poder melhorar algumas coisas na afinação da mota e, juntamente com a equipa, continuar a aprender. Vou tentar fazer o melhor resultado possível, como sempre tenho lutado em todas as corridas”, disse, à sua assessoria de imprensa.
Na última prova, a 22 de maio, em Mugello, Itália, o almadense foi 13.º e com isso segue em 15.º com 15 pontos, num campeonato liderado pelo britânico Sam Lowes (Kalex), com 98.
“Apesar da última corrida ter sido algo confusa e complicada, e também mais curta, o resultado acabou por ser o melhor de todo o fim de semana. Por isso, acabei por sair de Mugello com alguma satisfação”, acrescentou, depois de ter recuperado oito lugares em relação ao de partida.
A ação no Circuito da Catalunha tem início na sexta-feira para os primeiros treinos livres às 09:55 e para os segundos às 14:05, ambos hora de Lisboa.
Miguel Oliveira prepara também a participação nas 12 Horas de Portimão, a 10 e 11 de junho, no Autódromo Internacional do Algarve na equipa Parkalgar Racing Team, juntamente com Matthieu Lussiana e Miguel Praia, em Yamaha R1.
“Os testes no Algarve com a R1 para o mundial de resistência, que estou ansioso que comece, correram bastante bem. Senti-me muito bem fisicamente em cima da mota e penso que isso também poderá ajudar-me para a corrida de Barcelona deste fim de semana”, concluiu.

#CatalanGP Teaser: Carta aberta às equipes


terça-feira, 31 de maio de 2016

Historia

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Terminamos a primeira parte deste artigo afirmando que, depois do domínio da Indian, a Excelsior entrou em cena em 1911,  com novos motores pocket-valve de dois cilindros. Eles também contrararm Jake de Rosier, considerado o melhor piloto do momento,  e que até então tinha lutado com a Indian mas estes o haviam demitido depois de uma fraca participação no TT da Ilha de Man.

A combinação de Jake de Rosier e Excelsior era imbatível. Tanto que, em setembro do mesmo ano, no motódromo Riverview,  em Chicago, estabeleceu o recorde histórico na distância de uma milha (1,6 km),  com uma velocidade média de 94 mph, ou seja, 151,28 km/h. E o melhor de tudo, ele sabia que era o melhor e se destacava do resto dos pilotos em uma roupa apertada e sapatos desportivos.

 Motódromos: os primeiros problemas e as primeiras mortes

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 Jake de Rosier

Com o passar do tempo, vieram à luz os primeiros problemas dos motódromos. Quando ocorria uma queda, o mínimo que poderia acontecer era que o piloto acabasse com  o corpo cheio de estilhaços,  bem como dor e infecção por alguns dias.
Mas não foi necessário cair para  terminar as corridas machucado. As próprias motocicletas,  em seu próprio caminho ao longo das ripas de madeira, levantavam lascas que furavam os  pilotos que vinham em perseguição. Jim Davis,  piloto da Indian e da Harley-Davidson entre 1916 e 1937 (um verdadeiro sobrevivente daquele tempo que atingiu  104 anos de vida), conta com muitos detalhes como era correr naqueles anos de sofrimento:

    
Às vezes, um pedaço do tamanho de um lápis ficava preso em você... e eu acabava ferido muitas vezes. As lascas ficavam presas onde o golpeassem. Quando eu tentei soltar o guidão depois de uma corrida em Fresno, minhas mãos simplesmente continuaram ali. Olhei para baixo e tinha um pedaço de madeira que tinha perfurado meu macacão de  couro e estava ficada no meu bíceps. Conseguimos tirá-la e a situação não teve consequências mais graves, mas era o tipo de coisas que costumavam acontecer.
Pense por um momento no que estávamos falando. Eram motos tecnologicamente avançadas quanto ao motor, muito mais do que poderia parecer à primeira vista: duplo comando no cabeçote, quatro válvulas por cilindro, carburador de precisão e corte de ignição por segurança.
Isso era como o sistema de homem ao mar nas motos aquáticas  ou quadris, que consiste em uma tira de couro amarrada ao pulso e colocada entre um clipe de metal no guidão, feito uma chave rudimentar para evitar que os pólos se tocassem. Se o piloto se acidentasse ou puxasse a tira,  os pólos entravam  em contato e a ignição era cortada, desligando o motor.
Mas, por outro lado, eles tinham grandes deficiências,  resultado da inexperiência que ainda existia naqueles anos. Os pilotos não tinham roupasde proteção, as motocicletas não tinham  suspensões e freios, e os pneus eram um pouco mais largos do que as tábuas, e ofereciam uma aderência bastante limitada.
Esta combinação de perigo fez com que os pilotos vencedores se tornassem rapidamente famosos por sua ousadia, coragem e habilidades para lidar com a fronteira da morte. E recebiam apelidos inspirados no
seu sucesso nos  motódromos: Walter Mile in a Minute (uma milha por minuto, o que dava 60 milhas por ora, cerca de 96 km/h ) Collins, Paul Pretty Darn Quick (muito danado de rápido) Derkum, Glen Silver(prata) Boyd, E. G. Cannonball (Bala de canhão) Baker, Curley Fredericks, Ralph Hepburn, Clifford Windy(ventania) Lindstrom, Otto Walker e Ralph Daredevil (algo como demônio ousado) Hepburn.
Mas, infelizmente, vieram os terríveis acidentes que deram início ao declínio dos motódromos.

De heróis a lendas estendidas no asfalto
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Olha o estado da pista...

 Dizíamos que as motos da época tinham motores muito sofisticados, mas o resto da moto não acompanhava em conformidade. Os chassis permaneciam como os das  bicicletas, apenas reforçados, os escapamentos livres deixavam  vazamentos de óleo gotejante na pista, o que a tornava muito escorregada, os pneus, forçados a suportar grandes esforços se rompiam, etc. E as pistas, que pelo seu tipo de construção sofriam  muito,  necessitavam de manutenção constante.
E, claro, como o projeto dos motódromos tinhasido realizado em função do público que poderia assitir as corridas e o tempo de retorno, o inconveniente dos custos de manutenção aumentou o preço dos ingressos. E se não havia público suficiente, não se poderia manter convenientemente a pista, e os pilotos  se enfrentavam em pistas rachadas e sem tábuas em algumas seções.
E se pensamos em motos a mais de 160 km/h, com os espectadores na parte superior das cruvas inclinadas e protegidos da pista por uma simples grade, mortes e desastres logo apareceram,  tanto entrepilotos quanto entre o público.
O primeiro acidente grave registrado aconteceu exatamente em 8 de Setembro de 1912. Eddie Hasha, Pilotando a Indian 8 válvulas, teve um acidente no motódromo de Vailsburg em Newark, New Jersey;espatifando-se contra a parte superior da pista.

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Eddie Hasha

Eddie Hasha estava fadado a ser um herói. Um ano antes, na Playa de Ray, havia estabelecido o recorde de volta a uma velocidade média de 95 mph (152,89 km/h) e já o chamavam de Texas Cyclone (com certeza o Texas Tornado Colin Edwards sabe sua história).
Naquele dia, Eddie Hasha estava na ponta quando ele sofreu uma falha de ignição na sua indian. Ele olhou para baixo e tentou ajustar um dos cabos de vela. Imediatamente sua motocicleta partiu em potência máxima para a grade no topo da motódromo de Vailsburg, subiu acima dela e matou imediatamente quatro rapazes que tinham esticado a cabeça sobre o parapeito para ver a passagem dos pilotos.
Hasha foi catapultado contra as arquibancadas, onde morreu junto com outros dois espectadores e ferindo outros oito. Mas a desgraça não termina aí, já que a Indian capotou de novo para dentro da pista. Nesse momento passava Johnnie Albright, que caiu da moto e deslizou na pista por mais de 70 metros ao longo dos dois veículos. As feridas produziriam  depois da sua morte no hospital.
Autoridades em Nova Jersey, após investigação apropriada, fecharam  imediata e indefinidamente o motódromo de Vailsburg. A partir desse momento, os motódromos ou motordrome, como eles chamam em inglês,  passou a ter o nome macabro de  Murderdrome, o que poderia traduzir como algo como "matódromos".

Mais acidentes e o declínio das pistas curtas

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Ray Creviston

Parte da rejeição social que surgiu na época foi também devido aos jornais, que aproveitaram manchetes sensacionalistas e terríveis para aumentar a sua circulação. Então você podia ler no New York Times de 9 de Setembro de 1912, o dia após o acidente de Eddie Hasha:

Motociclista  sai voando da pista
 causando seis mortes. A multidão entrou em pânico selvagem. O motociclista rival também foi morto. A moto começou a girar e girar a uma velocidade ofuscante, enviando seu piloto para a arquibancada, onde ele foi encontrado  com a cabeça esmagada, pescoço quebrado, braços,  pernas e costelas estraçalhadas. Foi nesse turbilhão onde outros espectadores foram golpeados e esmagados.
Vários meses depois, em 24 de maio de 1913,  duas semanas depois de sua inauguração, o motódromo de Detroit teve o seu primeiro acidente grave. Mais uma vez um jornal, neste caso, o Detroit News iniciou sua cruzada anti-motódromos:
Festa pagã. As corridas de moto não têm nada de prático para serem recomendadas. Elas não têm outra finalidade que não a promoção dos pilotos e suas máquinas. Elas são um frenesi de velocidade, pura e simples. O seu único objetivo é atender a luxúria perigosa daqueles que sentam-se confortavelmente na platéia. Quem  explora  estas corridas de moto em todos os lugares demonstra que o seu único objetivo é o de proporcionar emoções fortes (à custa da vida dos outros) e seu único objetivo  é angariar dinheiro por oferecer tais emoções.
No mês seguinte, outro acidente, o pior até agora ocorreu em Cincinnati (Ohio.  Odin Johnson colidiu contra um poste durante uma corrida e morreu no local. Como resultado do impacto, o tanque de gasolina da moto explodiu  e criou uma bola de fogo que deixou como saldo 10 espectadores mortos e 35 hospitalizados.
No entanto, desta vez, o acidente foi considerado algo quase fortuito devido à sua natureza,  e depois das reparações necessárias, o motódromo de Cincinnati reabriu as  portas duas semanas depois.
Os motódromos continuaram a operar por mais tempo, embora as pistas mais curtas tenham sido desmontadas,  porque eram ironicamente mais perigosas do que as mais longas, onde os pilotos tinham mais espaço, o público estava mais longe e quase sempre localizado nas retas, onde havia um perigo mais reduzido de uma motocicleta chegar  até eles.
Os motódromos evoluíram,  por um lado aos ovais, que  todos estamos acostumados a ver,  onde as corridas são realizadas em todos os Estados Unidos, nas feiras e paredes da morte, dos quais falamos em mais de uma ocasião. Em piso de madeira, de tamanho pequeno para ser transportáveis ​​(cerca de dez metros de diâmetro) e cambagem de até 70° em que os pilotos desafiam a morte.
Os motódromos propriamente ditos, asfixiados por acidentes, pressão popular e os preços elevados de manutenção,  foram gradualmente perdendo o interesse. Jim Davis, um dos pilotos da época dizia:

    
Eu acho que isso acabou porque era muito caro para manter. Eles ficavam seis ou oito meses sem utilização e quase desmoronavam. Era simplesmente demasiado caros para operação contínua.
Mas quem era Jim Davis, de quem já falamos pela segunda vez? Bem, quase ninguém: mais de noventa vitórias no campeonato nacional e o recorde de volta em uma pista de milha que continua até hoje,  a uma média de 178,11 km / h. Mas não foi a mais rápida  em uma dessas pistas.
Mas a história desses pilotos e suas motos será objeto de uma terceira e última parte. Que tal?

morrilu motojornalista mundomoto





Fonte: Morrilu para motorpassionmoto.com
 
Para ler este artigo no original em espanhol, clique aqui
Para ler a primeira parte deste artigo, clique aqui

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 Opinião MM: fui dar um confere no Jim Davis e ele é uma lenda. Disputou nada menos que 1.500 corridas entre 1913 e 1936. Morreu em 5 de fevereiro de 2000, aos 103 anos de idade.